Talvez devesse me mudar para o Alaska. Mas suspeito que a minha manta, arrematada em uma promoção do Extra, não seja suficiente para me aquecer por lá. E olhe que sempre tive uma atração especial pelo Alaska. Ah... o Alaska, desde de a minha primeira partida de "War" sempre adorei cerrar as fileiras dos meus exércitos naquele estratégico território para a partir dele desencadear minhas conquistas globais.
Mas além do friozinho, o Alaska me colocaria diante de outro desafio, a língua inglesa. Em diversos momentos de minha vida, ginásio, colégio, cursinhos e até faculdade, estudei a dita cuja sempre com pouca empolgação , a ponto de nunca ter me apaixonado por ela. Logo precisaria de um "novo" curso intensivo.
Só que para tanto imporia algumas condições. Não estou a fim de esquentar a cadeira em alguma sala de aula da "Cultura Inglesa", Cel Lep" ou "Yázigi" da vida. Portanto, teria que ser aula particular. Obrigatoriamente com uma boa e inteligente professora. Desejavelmente bonita. De preferência sensível e paciente. A tal ponto de não se perturbar com alguma recaída minha, algum discurso contra Bush, MacCain e até Obama. Ôpa! Que nessa hora tenha sangue frio para acalmar minha sanha anti-imperialista. E... pés bonitos também, porque afinal ninguém é de ferro!
Mas aí vencida a barreira da língua, restaria a bolha... a bolha imobiliária. Você escutou o barulho? O estouro dela não a atingiu, né? E as "quebras" no sistema financeiro. O estrago do sub-prime. A inflação norte-americana. O mau humor de Wall Street. O sobe desce do Dow Jones. E a taxa de juros crescentes do Federal Reserve. Vivo num país de economia estável, será que me acostumaria com essas crises?
Mas enfim e o fuso horário? Não, não haverá problemas. As palavras venceram a longitude.
NOTA DE RODAPÉ: texto rabiscado no inicio da crise de 2008.
dirigido a quem?
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