sexta-feira, 11 de maio de 2012

ESSA TAL DE SAUDADES

Que saudades da tua voz
Dos momentos que foram pra nós
Intensos e marcantes
Sem depois nem antes

Que saudades das caminhadas
Entre as árvores ou nas calçadas
Trilhas e caminhos de giz
Que ficaram com nossa marca e raiz

Que saudades da raquete e da bolinha
Do jogo que a vitória era tua e era minha
Ah também do Ibirapuera e do Parque da Aclimação
E quem diria, até do Minhocão

Que saudades do teu jeito
Do nosso caminho refeito
Da tua roupa branca de linho
Do nosso papo com vinho

Que saudades do teu cheiro
Daquele sorriso faceiro
Do teu olho, boca e cabelo
De você nua em pêlo

Que saudades do primeiro beijo
Do nosso macarrão com queijo
Da nossa pizza e cerveja
Da vida sem ora nem veja

Que saudades do nosso cinema
Com romance ou qualquer tema
Da nossa música inesquecível
Do Ivan, do Chico ou do nível

Que saudades da pipoca na panela
Do vaso de flor na janela
Do filme bem méla-méla
Do tipo “A vida é bela”

Que saudades do teu rosto
De sentir teu gosto
Do teu braço e da tua mão
E do teu pé, então...

Que saudades da companheira
Que bela e faceira
Me dava a mão ao anoitecer
E me beijava o rosto ao amanhecer

Que saudades enfim
Dos momentos de você e de mim 
Que no ocaso ou no amanhecer
Sei que não vou esquecer


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