Todo fim de ano é assim. Tanto pra vocês quanto pra mim. Seja na Paulista ou na Chácara Klabin. Confraternizações, discursos e promessas. E eu sempre nessas. Mas ontem fui a um evento diferente. Com cerveja de grife, bom vinho e boa gente. Mas essa composição revelou-se surpreendente. Vejamos.
Fui de carona. Com colegas, no carro da minha chefa. Hábil pilota! Dirigia, falava ao celular, mandava mensagem e conversa com os passageiros ao mesmo tempo. Tudo isso e ainda linda, nossa miss catarinense, com todo respeito meu caro Sr. Costa, o consorte!!!
Fui no banco de trás do carro, pois o Renato kis ir na frente. E ele foi segurando algo, que eu não sei bem o que era, mas estava no meio das pernas dele, e uma das mamães do evento, Miss Andressa, insistia em pedir que ele não balançasse. Sob pena dele se melecar. Preferi não fazer perguntas.
Fui no banco de trás do carro, pois o Renato kis ir na frente. E ele foi segurando algo, que eu não sei bem o que era, mas estava no meio das pernas dele, e uma das mamães do evento, Miss Andressa, insistia em pedir que ele não balançasse. Sob pena dele se melecar. Preferi não fazer perguntas.
Chegando à cobertura Costa Buss fomos recebidos pelo jovem anfitrião Theo. O reinventor do ipad recebeu festivamente aquela horda, que sua mãe chamava carinhosamente de seus “funcionários”. Integrava também nossa comitiva Madre Teresa de Turrá, já praticamente em trabalho de parto.
E aí não parou mais de chegar gente. Veio tanta gente, que até o Edson Costa, o dono casa, também veio. Tinha tanto povo que só grávidas tinham quatro. Mas o inesperado ainda estava por vir. E o inesperado não era o Zé Reinaldo Senior, com a sua camiseta número 8 às costas, um verdadeiro Gerson!
Já o Omine, obcecado, insistia em cobrar tarifa de todo mundo que se aproximasse da mesa de frios. Em cujo entorno circulávamos eu e o sr. Marco Antonio, de camiseta de surfista. Excepcionalmente, debatíamos e discordávamos de temas políticos-partidários, filosóficos, econômicos, futebolísticos e religiosos. Isso enquanto observávamos o Renato, Proença, ouvindo, pela décima quinta vez, o seu xará falar sobre a mais nova aquisição da CEMIG. Seria o Messi???
Mais a noite avançou. E talvez algumas propriedades alucinógenas daquelas variedades de cervejas e vinhos desencadearam cenas indescritíveis. Mas vou tentar. Assim que foi iniciada o que era para ser uma singela e afetuosa troca de presentes uma série de furtos, insultos, chantagens, coerções e outras baixarias começaram. Foram taças roubadas, cd’s, dvd’s, porta-retratos, garrafas de vinho e outras lembranças subtraídas reciprocamente e sem cerimônias, era ladrão roubando de ladrão.
O espetáculo só terminou quando o Renato, que durante a transe coletiva Kis e foi ao banheiro com seu presente, creio eu, debaixo do braço, aceitou ficar com o envelope premiado que dava direito a uma viagem de ida e volta para Indaiatuba, na vã clandestina locada pela Diretoria Comercial do Banco do Brasil.
Eu só sei dizer que acordei no dia seguinte abraçado ao meu vinho e as minhas taças no meu acampamento. Já o Zé Reinaldo, imagino eu, deve ter acordado nos braços da Adele, ao som de Cauby Peixoto!
Eu só sei dizer que acordei no dia seguinte abraçado ao meu vinho e as minhas taças no meu acampamento. Já o Zé Reinaldo, imagino eu, deve ter acordado nos braços da Adele, ao som de Cauby Peixoto!