A Eleição se avizinha e a história e geografia, de novo, mostram seus contornos políticos. Há diferenças regionais, estaduais e entre o interior e as capitais.
Desde lá do Rio Grande do Sul, nota-se que o interior tem traços mais conservadores, enquanto a capital, à lá Manoela, apresenta perfil mais jovem e socialista.
Já no restante da região Sul, Paraná e Santa Catarina, a direita nada de braçadas, seja no litoral/capital ou interior. Nem a bela Florianópolis é uma ilha nessa geografia de siglas de direita.
Maior colégio eleitoral do País, o estado de São Paulo também apresenta diferenças entre capital e interior. A capital, cosmopolita e multifacetada, tem perfil mais progressista. Já no interior, conservador, predominam os fãs mais à direita.
O Rio de Janeiro continua lindo. Mas só. Nem a garota de Ipanema e seu gingado arejam as mentes evangélicas que unidas aos braços armados milicianos, têm eleito sinistros governantes locais. E dão aval nacional para famiglia Bolsonaro. Freixos, Beneditas e a saudosa Marielle são oásis nas areias cariocas.
Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral, parece que só aprendeu rezar na cartilha de Aécio e seus discípulos. Apesar de que por lá, também, a capital, ter perfil mais politizado, no final das contas a turma do Aécio e do Zema (bozo gourmet) parece ser a preferência, ao lado do pão de queijo, uai!
Enquanto a região Norte é uma verdadeira floresta de políticos conservadores, a região Centro Oeste tem na força da soja, "que ergue e destrói coisas belas", né Caetano?, a cultura que elege fazendeiros da UDR local e apoia “destros” nos sufrágios nacionais, ou naufrágio geral.
E por falar em Caetano, poeta baiano, e em oásis, de praias e ideias, o Nordeste tem sido grande reduto progressista, esquerdista e lulista do Brasil. Hoje nem ACM teriam vida fácil nas terras de Mariguella e Jorge Amado. Enfim, terra e cabeça plana, e oca, não dão ibope na Bahia e no Nordeste Maravilha.
Mas ainda que sopesadas as nuances regionais, em 2022, no final das contas, ainda que com votação desigual, o velho bruxo estrategista há de ser, de novo, a preferência nacional.
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