Num desses escritos de outrora já rabisquei que passei infância e adolescência em sofás ora aqui ora ali. Conheço bem, ora pois, esse móvel que sempre cruzava meu caminho. Eles "imóveis" eu perambulando.
Aliás, diga se de passagem, os meus primeiros quarto e cama só vieram com minhas núpcias, verbete impoluto, esse né? Talvez isso explique o porquê de eu ser tão casamenteiro. Seria isso, meu caro Sigmund?
Alguns, até, julgam, mesmo sem toga, que não fiquei com ninguém e que tais relações não deram certo!! Veredito errado! Foram lindos e marcantes relacionamentos e deram muito certo todos eles. Tenho sorte, tive companheiras maravilhosas, que muito me amaram e também foram amadas. O não perdurar não apagou o brilho e o valor de cada uma dessas relações. Se alguma coisa deu errado foi culpa da impulsividade e inconstância romântica dum poeta geminiano. Coisas do passado!
Mas voltando ao sofá, um agora solitário no pequeno apartamento de um quarto. Esse ai me remete à gula vendedora das lojas de "pesadelos". Que, sem cerimônia e escrúpulo, parcelam em 90 vezes, a juros extorsivos, os sonhos de errantes velhinhos de quase 90 anos. Mas o troco vem, via calote!
Porém longe de seu sofá de crediário, eu só sonho que meu malvado favorito descanse em paz, de preferência, numa cama celestial ao lado de sua amada...
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