sábado, 7 de julho de 2012

INEXPLICÁVEL, COMO A POESIA

Desconheço qual é o contexto
Apenas sei o caminho e o endereço
Não há fumaça mas tem fogo 
É vivo e latente como um desafogo

Não tem lógica, é transcendental
Obra do acaso, mas não acidental
É incrustado, profundo e permeia
É tão real como uma sereia

Vida passa e deixa lembranças
Prossigo com minhas andanças
Não sei se é futuro, presente ou passado
É como se houvesse um roteiro traçado

Tem razão e motivo, mas não explicação
Como se não andasse, mas vivesse em ação
É terra molhada sem ter chovido
É incongruente mas faz todo o sentido.

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