sábado, 23 de agosto de 2025

A Ditadura do Novo e seu efeito colateral…

Toda e qualquer ditadura é imposta para beneficiar os seus ditadores. Esse é o ditado! Porém, na “Ditadura do Novo” não é bem assim que acontece. Nesse caso, percebemos que são os novos e novíssimos as maiores vítimas do tal "regime ditatorial". O culto, a excessiva valorização e a adoração à juventude tem feito como vítimas as crianças, expostas, manipuladas e objetificadas pelos adultos ao seu bel-prazer.

Sim deve-se regular e responsabilizar as Bigtechs, que faturam muito em cima dessa exploração, mas não é só isso. Há alguma coisa desajustada na sociedade que permite isso. Sou bem crítico do modus operandi dessas plataformas. As últimas eleições nos EUA deixaram claro o engajamento das bigtechs com o nefasto regime de extrema direita.

E não é só lá que apoiam abominações do tipo do Trump. Essas divulgadoras de fake news e censoras de vozes democráticas atuam beneficiando a extrema direita mundo afora. Temos nosso exemplo local, o sujeito que essa semana gabaritou o código penal com a denúncia de lavagem de 44 milhões de reais.

Ocorre que além das aberrações políticas, as bigtechs alimentam também outros tipos excrescências como a permissividade, bem remunerada é claro, com a exploração de crianças nas suas redes. Mas é aí que quero chegar. Plataformas e exploradores de crianças só se “dão bem” em face de uma sociedade em que a pedofilia é só efeito colateral do doentio culto da juventude, do novo e cada vez mais novo.

As mulheres começam aos 40 anos a fazer harmonização facial, aliás desses "procedimentos" nem os tiozões têm escapado, as mulheres de 30 anos já fizeram cirurgia plástica, as de 20 aninhos já colocam botox e com pouco mais de 10 anos passam batom para fazer caras e bocas e mostrarem os corpinhos infantis no tik tok.

Além disso, extrema-direita política, bigtechs, influenciadores e coachs preparam as crianças para desprezarem os estudos e a escola, ensinam os jovens a execrarem faculdade e trabalho formal. Cruz credo CLT! Inteligência, conhecimento e ciência são “caretices” para quem foi adestrado para ser influenciador digital e ganhar dinheiro fácil. SQN

É óbvio que a extrema direita interessa formar gerações alienadas, sem espírito crítico e capacidade de contestação. Esse perfil de jovens é moldado pelas bigtechs, influencers, coachings e picaretas que se prestam a isso. E a sociedade bestificada e influenciada pela "ditadura do novo" com seus padrões fúteis e superficiais,  rígidos critérios de beleza e falta de escrúpulos não tardará a buscar nos berçários o objeto de seu desejo.

sábado, 24 de maio de 2025

Frankenstein e o jovem time de neurocirurgiões… A Saga!

Minha avó, dona Genoveva, dizia que “quando a cabeça (juízo) não ajuda as pernas que sofrem”.  Só que às vezes a cabeça também padece. Do meio do ano passado para cá passei a ter frequentes e cada vez mais fortes dores de cabeça. Quando finalmente resolvi ir ao médico, ele diagnosticou como enxaqueca. Segundo ele, a insônia crônica seria um dos seus gatilhos.

Depois de muitos remédios e pouco resultado, o médico pediu uma ressonância magnética do crânio e da cervical. Só achei que faltou das pernas… Enfim feito o exame, uma surpresa. Tinha um tumor entre primeira e segunda vértebra, na ligação da cabeça à coluna cervical. Bom estava explicado, um parafuso a menos e um tumor demais. Fui encaminhado a um neurocirurgião. Só o título já dava “frio na espinha” ou vertebras...

Por indicação fui ao hospital anexo à Santa Casa de Sampa. Médico e hospital atendiam meu convênio. Pesquisei currículo, 70 anos de idade, professor e doutor pela Santa Casa. A consulta, dia 18.12.2024, foi tensa. Mas tudo bem, os cirurgiões são frios, como exige a especialidade e então relevei. Mesmo quando ele disse, secamente, o que eu estava esperando para operar? Ficar paraplégico? pois, segundo ele, o tumor estava “colado” na medula óssea. Ou morrer de falta de ar? pois o tal de bulbo poderia ser afetado pelo tumor! Falei que não estava esperando nada para operar, estava ali para isso. E ele “decretou” que teria que ser já no começo de janeiro. Como refresco ganhei a informação de que 90% desses tumores são benignos.

Usei contatos no Banco do Brasil, sindicato e o gerente regional do meu convênio conseguiu em tempo recorde a autorização. A cirurgia foi marcada para o dia 24.01.2025. Fui informado que o procedimento estava autorizado e que apenas o consultor médico do convênio, estava tentando um contato com o neurocirurgião, e que isso era praxe, para esclarecer alguns pontos de uma extensa lista de 35 materiais que ele tinha solicitado. Tinha broca, mandril e parafuso. Creio eu que ele gostaria de colocar o que estava faltando.

Cheguei a ir pessoalmente ao hospital Santa Izabel, falei na recepção, internação e ouvidoria. Expliquei que o convênio não tinha resposta e que, por favor, me fornecessem o celular do médico, aquele catedrático que tinha dito que a cirurgia era grave e urgente. O máximo que consegui foi a informação da ouvidoria do nosocômio de que “o ““profissional”” teria afirmado que não daria qualquer explicação para o convênio e que só operaria nas condições exigidas por ele”.

Diante da negativa do médico, em apenas conversar, o convênio teve que cancelar na véspera da cirurgia, dia 23.01, a autorização. Porém, tive a promessa do gerente regional da Cassi (convênio) de transferir a autorização para o médico e hospital que eu indicasse, conveniados, é claro!

Longa a história, né meus pacientes leitores? E creiam é uma sinopse da saga, a que me levou de volta ao hospital Nove de Julho. Aquele no qual, em 2021, eu tinha nascido de novo depois de 40 dias internado, 30 dias na UTI, sendo 17 entubado. Tudo isso pela negação da vacina contra covid pelo genocida. 

Na consulta no “9J” com o jovem neurocirurgião de 34 anos, que me havia sido sugerido, me senti à vontade para perguntar o que causava aquele tumor. Ele respondeu que era uma “aleatoriedade celular” que podia ocorrer com uma criança ou qualquer pessoa.

Finalmente, realizada a cirurgia em fevereiro, noticiei a alguns amigos. Mandei junto uma foto do pós cirúrgico via whatsapp. Aliás recuperação bem punk, de novo! Mas enfim, como resposta de um deles recebi o seguinte comentário do zombeteiro Zé Reinaldo, “Vivas meu camarada, que bela notícia que tudo deu certo na cirurgia, você tá “bonitão” parecendo o Frankenstein”. Pronto, zombeteirismo conectado!

Sim o Frankenstein do Brás não o de Nápoles, teimoso e irrequieto, havia nascido pela terceira vez pelas mãos de meia dúzia de jovens neurocirurgiões, num “parto”, de mais sete horas, comandado pelo Dr Thales Bhering Nepomuceno, que nas horas vagas toca, ao piano, “Valsinha” de Chico Buarque. Tudo a ver né, meu Mestre?

sábado, 17 de maio de 2025

il poeta è nato l'uomo è creato

De quando em vez sonho em poesia
mas desperto, atento, em prosa e pira
assim…bem mais chumbo do que lira
puro pragmatismo menos fantasia

Mais concreta a prosa reflete o dia a dia
é urgente, por isso pragmática e imprescindível
trata de injustiças de barriga vazia
e, mesmo toda prosa, muitas vezes é triste
mas necessária, ela, com humor e ironia, ainda insiste!

A prosa é compromisso com a vida
com as ruas, as pessoas, tudo que é social e externo
A poesia, menos discreta, não está na lida
perdida no mundo interno
talvez nem ao alcance de qualquer um

Textos e versos, até podem se completar
ainda que possa não ser essa a intenção
uma ruidosa na alma outra silenciosa no ar
prosa é cura poesia é salvação…

quinta-feira, 1 de maio de 2025

O Dia do trabalhador, o vampiro e a reforma trabalhista...

Após o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, uma onda neoliberal inundou o Brasil tal qual um tsunami. A guinada à direita foi tão grande que quase morremos afogados num mar de extrema-direita.. E isso não foi por acaso! O golpe estava aí, acreditou ou ainda acredita, pior ainda, quem quer…

Eu peço, desde já, desculpas aos meus fiéis leitores, mas vou precisar falar de política, de novo! Afinal relações trabalhistas, sociológicas, de mercado e economia, compra ou não de vacinas, ocupação de UTIs cinematográficas e tudo mais que vocês pensarem, até a cor da camisa da seleção brasileira, passa pela análise de decisões das ciências políticas. 

É fato que o fenômeno “direita volver” não é privilégio do Brasil. E têm mais de uma explicação, de acordo com questões geopolíticas. Essas questões que envolvem a análise da inter-relação entre a geografia, história, política e economia de cada país ou região, influenciam a posição deles no cenário internacional.

No caso da Europa o recrudescimento da extrema-direita se deve à reação dos nativos, populações estáveis economicamente, às correntes migratórias de refugiados de guerra e populações carentes vindas do Oriente Médio e África. O cidadão europeu se sentiu ameaçado por esses imigrantes “indesejados”. Dessa forma, lá na Europa a extrema-direita navega nas ondas da xenofobia. 

Os EUA apresentam outro figurino de extrema-direita. Lá temos um país de dimensões continentais no qual convive parte da população progressista e desenvolvida, como de Nova Iorque, Washington, Califórnia, Los Angeles e Seattle com outra, conservadora e de direita, dos estados do meio oeste, como o Texas, Virgínia, Missouri, Kansas e outros. Enfim o norte-americano médio tem a prepotência de quem se acha o xerife do Planeta. Nacionalista e conservador elegeu duas vezes o maior representante de extrema-direita do planeta, Tio Donald Trump. Eleito, diga-se de passagem com o apoio maciço dos novos ricos das Big Techs.

Finalmente outro modelo de extrema-direita é o brasileiro. Aqui a elite conservadora manipula o povo, via mídia patronal e nichos como os da Faria Lima, do agronegócios, dos grandes rentistas e dos grupos religiosos. Esses se articulam para fazer das classes menos favorecidas massa de manobra. Nesse quesito encontramos nas terras brasilis uma espécime rara, a do pobre de direita, destros pauperis. 

Por aqui, a direita após golpear Dilma,  instituiu a reforma trabalhista do “patrão”,  na gestão do vampiro Temer e depois da previdência na indigestão do genocida. A reforma trabalhista  "flexibilizou" direitos trabalhistas através da precarização das relações de trabalho. Criaram a figura do “pejotizado”,  contratado via CNPJ. A esses “autônomos” venderam a tese de que o valor que seria economizado com o não pagamento dos direitos trabalhistas seriam revertidos na forma de maiores ganhos para o pejotizado.

E ainda esse novo empreendedor seria “dono do próprio nariz”. O mesmo que se ele quebrasse ao cair da bicicleta “alugada” para entrega do IFOOD não teria previdência social, seguro saúde, licença-saúde para custear o reparo nasal, da bike de terceiros, nem o custeio no tempo parado.

Na verdade, a ultra e maquiavélica direita local “criou” a reforma trabalhista apenas e tão somente para desonerar o caixa do empregador das obrigações trabalhistas, sociais e previdenciárias e vendeu ao trabalhador a ideia de que ela seria para beneficiá-lo. Você acreditou? Eu nunca, mas há quem acredite nisso até hoje. O bordão passou a ser “ABAIXO A CLT”. E não faltam coaches para “venderem a ideia”. Junto, é claro, com uma aposta na “betzinha”.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Estojo Mágico

Um delicado estojo. De veludo vermelho. Nele ali guardado valioso tesouro. Misterioso, ambíguo e encantador. Natural e burilado. Sofisticado ou banal. Indispensável tal qual o bônus da sua ausência ocasional.
Os pensamentos!

Ali, no relicário, repousam. Deixados de lado, saudável e temporariamente, junto com suas expectativas, projetos, sonhos, delícias, temores, angústias e aflições. Com sua inteligência, astúcia e talento, arrogância, estupidez e ignorância.

A joia ali guardada, os pensamentos, é o exercício da razão. Nela sofrimento ou felicidade não são espontâneos, são produtos de análise e reflexão. Diretas ou na contramão. 

Esse inventado depositário seria uma espécie de descanso do exercício mental. Um oásis de sanidade. Longe da apologia da alienação, apenas revigorante abstração. Um ópio... 

Enquanto ali deixados  seria a mente governada pela simples contemplação. Desprovida de conceitos e rotulações. Apenas criativo ócio mental.  Disruptivo e desconectante. Bruto e brilhante.

Sem passado, sem futuro, só presente. Sim o estojo mágico seria o presente impensável para a mente...

quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Bolinhos de emergência...

Geralmente temos memórias afetivas de pratos e guloseimas da infância. Aquelas saudosas receitas caseiras de mães, ou de avós, que sempre nos acompanham pela vida. No meu caso foi já na idade adulta que comecei a colecionar memórias e recordações de iguarias. Foi de carona, com meus filhos, que descobri os dotes culinários da minha mãe. Eu diria que dona Eudette pelos netos dela até cozinheira se revelou.

Justiça seja feita, minha tia Marcela era muito boa de culinária, era por assim dizer a cozinheira da família. Eu me lembro bem de seu pavê de coco, tão espetacular que nunca conheci outro igual. Sim, era a minha tia do pavê. E foi na casa dela que eu fui criado. Porque as memórias visuais e sonoras da minha primeira infância, essas sim bem marcantes, me levaram para lá. Para morar com minhas primas, a dona Marcela e seu Antônio, o meu tio. Tio que se fizesse alguma piada do pavê da sua esposa o levaria pela fuça.

Sim a dona Marcela era brava, minha italianinha brava como já rabisquei em algumas dessas crônicas da vida. Contrastava, ainda bem!!, com a “calma” do seu Antônio, o palestrino das Minas Gerais. Ela fazia costura em casa “pra fora”, era a rainha do lar! Fosse o mineiro a atrever-se a desobedecê-la. “Ô trem bravo parece que não é mineira”, dizia ele, ao que ela retrucava: “Graças a Deus”!!

Já a sua irmã, dona Eudette, era o oposto. Trabalhava fora, sustentava a casa, era uma leoa da porta pra fora. Mas dentro de casa era difícil trombar de frente com seu marido. Cachaças, bares, delegacias, canas, hospitais, feridos e feridas conheciam bem a fúria descontrolada do seu Agripio. A antítese do pacato seu Antônio, mas que, ironicamente, também gostava da água que passarinho não bebe…

Mas enfim, cheguemos as minhas memórias afetivas culinárias! Sendo assim, lá vem, então, o cronista gastronômico de botequim! Já crescido, casado, ou melhor divorciado, levava eu “religiosamente” todo final de semana meus filhos à casa da minha mãe. E sentado à mesa, no chão, no sofá ou em qualquer lugar do "apertamento", empoleirado como criança ao lado do Xan e da Caru, eu degustava bifes à milanesa, macarrão com molho, drumets de frango, a folha de alface “sem caroço” que ela preparava para a neta dela junto com o tomate bem maduro, ao gosto do seu neto. Depois de 5 minutos… tinha pipoca! Ah mas o melhor estava por vir…

Antes cabe um registro, o pavê da “Amor aos Pedaços” (um dia vou cobrar todos esses merchans!) muito se aproxima, em termos de qualidade do da italianinha brava. Só não encontro por aí, os bolinhos de chuva da dona Eudette, que servidos depois de toda comilança ela carinhosamente chamava de bolinhos de emergência. Talvez porque em pedaço nenhum vai caber todo o amor daquela avó pelos seus netos.

sábado, 28 de setembro de 2024

Os incêndios e os bombeiros, as Bets e o Bolsa Família

Aqui nas terras brasilis detalhado estudo da ANTP (Associação Nacional dos Terraplanistas) concluiu que os culpados pelos incêndios são os bombeiros. Para tanto foram analisadas, sob ótica de fakenews e inteligências “superiores”, diversas amostras estatísticas, variáveis e discriminantes. Ora pois, qual é o fator comum presente em todos os incêndios?

Por essas pastagens durante 4 anos o governo anterior incentivou o desmatamento, para passar a boiada, debochou de preocupações ambientais e climáticas, extinguiu órgãos ambientais, armou grileiros, liberou agrotóxicos e determinou que o modelo predador do meio ambiente e da qualidade dos alimentos era o seu ideal de agronegócios. Pois para essa galera a eles cabe este latifúndio.

Devido a essas questões e outras, nas áreas econômicas, sanitárias, educacionais, legais, culturais, intelectuais e civilizatórias, que este cronista de meio ambiente de botequim não irá enumerar, o tal governo foi “destronado” pela maioria. Não vou elencar tais aspectos porque esta é uma simples crônica e não um parrudo romance de terror, que poderia muito bem ser escrito para descrever o governo do larápio de pobre e de orçamento público.

O governo que o sucedeu, além do espólio econômico e social herdou também as tempestades, a fumaça e a falta de bonança. Enfrentou uma das maiores tragédias climáticas já vista, que deixou praticamente um estado inteiro sob as águas. E agora lida com fenômenos de poluição e péssima qualidade do ar provocados por queimadas da “turma que passa a boiada”. Lembram? A ANTP não! Segundo a associação, a culpa é do bombeiro, ou da administração atual!

Novo fato vem agora “reforçar” as teses da ANTP. No mandato anterior ao do genocida, o do Vampiro, foram criadas umas tais de Bets. Que podia se chamar também Jld (jogatina para lavagem de dinheiro). O vampiro criou e deixou para o genocida regulamentar. Mas este deixou o jogo rolar e lavar… Sem regras, impostos, identificação da origem do dinheiro e dos seus donos. Enfim, a lavagem de dim dim foi liberada pelo Vampiro e correu solta com o homem das trevas. Até faz sentido, né?

Hoje após a explosão do escândalo das Bets, com denúncias e prisões, opa já soltaram!, chegou-se até a um nome ligado ao antigo governo. Latifundiário, passador da boiada, dono de jatinho e de iate que dá carona para ministro do STF que foi indicado pelo colecionador de jóias alheias. Coincidência né?

Mais ai... rapidamente o Banco Central, aquele dos juros altos, outro aliado do golpista (vão vendo o tamanho da capivara do ex!), divulgou a notícia de que os beneficiários do Bolsa Família, criado pelo governo atual, gastaram R$3 bi com Bets em agosto deste ano. Pronto, mudou-se o foco!

É óbvio que o Bolsa Família não é a solução dos problemas nacionais. Só apaga o incêndio. É um mal necessário para que parte da população não morra de fome enquanto espera que se invista no que pode mudar seu destino, a educação! Só que os governos de extrema-direita, como o do genocida, que por sinal aumentou em muito o número de famintos, o do vampiro e os da ditadura militar, nada investiram em educação. E a moda agora dos ultra “destros”, é transformar educação em escolas cívico-militares, sem nenhuma preocupação com desenvolvimento intelectual e do pensamento. Para se formar gerações servis, alienadas e manipuláveis. Ainda mais!

No pacote de sucateamento da educação, a extrema-direita e seu braço econômico, o neoliberalismo, “oferecem” a visão de mundo individualista, desprovida de senso social e crítico, e de inteligência. Estimula o que chama de “empreendedorismo", do tipo entregador “autônomo” de IFOOD com bicicleta alugada. Esse empreendedor totalmente “livre” dos grilhões dos direitos trabalhistas e da CLT! E se o empreendedor cair da bike alugada e se machucar? Ah, a reforma trabalhista não previu isso!

Assim, carentes de educação, de consciência de classe e de visão e responsabilidade social cria-se uma sociedade ávida por “ganhar dinheiro fácil”. Influencers, coaches, mestres em auto-ajuda e outros vendedores de ilusões, apoiadores dos governos de extrema-direita, estimulam a ganância oportunista e o individualismo.

Mas, no brazuca, a culpa do incêndio não é da falta de investimentos em ciência e educação, nem de uma elite que só concentra renda e distribui ignorância e falsas ilusões, a culpa é do projeto Bolsa Família e de quem o criou. Sim a ANTP concluiu que a culpa é do bombeiro!