sexta-feira, 12 de maio de 2023

Falta de educação… e de inteligência

Uma das grandes marcas dos regimes de direita é o descaso com a educação, com a ciência, o pensamento e o conhecimento. Por isso a elite adora os destros pauperis! Executam o serviço sujo para eles sem pensar, literalmente. Sendo assim, qual seria a melhor fórmula para perpetuar modelos econômicos concentradores de renda? Sim, a falta de educação.

Esse modelo tão simples quanto cruel, a direita tupiniquim vem reproduzindo, de longa data, nas terras brasilis. Agora mais recentemente na falta de melhores nomes, a direita brasileira se valeu mesmo de uma quadrilha boçal e mequetrefe para instrumentalizar o seu “plano” de governo.

Em troca dos serviços prestados, a destros opulentus, direita rica e detentora dos meios de produção, fez e continua fazendo vistas grossas para rachadinhas, genocídios, milícias e até furto de jóias da quadrilha bolsonarista. E apesar dessa quadrilha ter sido retirada do poder em termos nacionais, no estado de São Paulo uma parte do bando encontrou refúgio. 

A elite trata educação como se vê agora na famigerada discussão do ensino médio. A destro opulentus defende um modelo de aprendizado servil e técnico, sem inteligência e pensamento crítico. Porque será? Formam-se gerações de graduados e pós-graduados defensores do modelo econômico neoliberal, sem noção e consciência de classes sociais.

A direita pensante e organizada dá, ainda, para essas gerações pseudo escolarizadas, como souvenir, coisas como o tal do chat GPT, porque afinal pensar cansa! E o que poderia ser um valioso instrumento auxiliar vira um produtor intelectual. Pois se a “inteligência” humana é preguiçosa e subdesenvolvida, a artificial, controlada pela elite, atende bem aos objetivos desta última.

Além da educação, ou da sua falta, outro pilar estratégico para a elite é o sucateamento do Estado. No caso de São Paulo, e o seu último front bolsonarista, observa-se estudos para a desestatização de serviços essenciais como os prestados pela SABESP e CPTM. Num país predominantemente pobre e carente, cogita-se transferir para as sedentas mãos de lucro do Mercado o básico, sim o saneamento básico.

Mas isso fica para outro rabisco, já é tarde ou cedo…

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