quinta-feira, 19 de agosto de 2021

O tempo e sua obra, com licença poética...

Os relógios diferem as horas, 
mais que ora bolas
é o tempo senão o divisor
entre a efêmera banalidade,
que se curva às horas,
e a imortal genialidade
resistente a cada pôr do sol
por qualidade e gene
que separa a obra em obscura e perene.

A futilidade o tempo leva
no dia a dia de modo fugaz
mas o que fica o tempo trás
como a arte que a pedra marca
e que o ocaso, noite após noite, não descarta.

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