Vinte e quatro de julho de 2013, data que, no calendário galoniano, viria a se transformar no dia de São Vitor. Estádio Magalhães Pinto, “Santuário” do Mineirão, em Belo Horizonte (MG). Segundo jogo da decisão da 54ª edição da Copa Libertadores da América de Futebol. De um lado, o brasileiríssimo Clube Atlético Mineiro, do outro, o paraguaio, com um pouco mais de 12 anos, o legítimo Olímpia.
O Galo, ah desculpem-me, pra quem não sabe, o Atlético Mineiro, após derrotar o Olímpia por 2 x 0 no tempo regulamentar, devolvendo o mesmo placar obtido pela equipe guarani em Assunção, vence por 4 x 3 a disputa de pênaltis e levanta a taça. Galoucos, sãos, salvos e sobreviventes do teste cardiológico, versão galodinâmica, comemoram o título inédito.
Vinte e três de julho de 2014, véspera do dia de São Vitor. De novo em Belo Horizonte (MG). A atleticana Vitória Galo de Nascimento, ao completar 30 anos, conquista o título de miss Clube Atlético Mineiro! Além da beleza típica das Alterosas, Vitória contou, no caminho e nas pedras deste, com as tradicionalíssimas fé e solidariedade mineira para chegar até lá!!!
A mais bela das atletikannes, ops atleticanas!, antes de chegar à vitória no concurso, lutara com outra desconhecida, e por isso temida, adversária, a polimiosite. Patologia evolutiva representada pela inflamação generalizada dos músculos. O processo teve início em 2004 e, ainda sem um diagnóstico preciso, veio a sofrer o agravamento do quadro, com o enrijecimento e paralisação gradativa da musculatura.
A doença chegou a tal ponto de impedi-la de engolir e deixá-la muda, pois os músculos não realizavam os movimentos de deglutição e suas cordas vocais paralisaram totalmente. As dores no corpo se intensificavam, o que a impedia de realizar coisas simples como abrir uma maçaneta de porta. Por conta dos engasgos contraiu pneumonia e teve que ser hospitalizada.
Em meados de maio de 2005, com o diagnóstico da doença iniciou o tratamento com medicamentos, fisioterapia e acompanhamento com fonoaudiólogos, sendo que estes não lhe davam muitas esperanças, pois na fonoaudiologia o tratamento dela era experimental. Mas, com sua dedicação aos exercícios chatos e cansativos, o que parecia impossível começou a acontecer. Passou a emitir sons, apenas ruídos, mas já foi o suficiente para lhe trazer esperanças.
Cinco de novembro de 2014. Em menos de um mês, o Galo consegue duas façanhas inacreditáveis. Reverte duas derrotas de 2 x 0, em jogos de ida da Copa do Brasil, primeiro contra o Corinthians depois contra o Flamengo. Com direito a tomar o primeiro gol em ambos os jogos de volta e virá-los para improváveis 4 x 1. Que venha a Raposa! Nove anos depois, Vitória tem uma vida praticamente normal. Ela disse que hoje fala “pelos cotovelos”. Eu acredito!!
O Galo, ah desculpem-me, pra quem não sabe, o Atlético Mineiro, após derrotar o Olímpia por 2 x 0 no tempo regulamentar, devolvendo o mesmo placar obtido pela equipe guarani em Assunção, vence por 4 x 3 a disputa de pênaltis e levanta a taça. Galoucos, sãos, salvos e sobreviventes do teste cardiológico, versão galodinâmica, comemoram o título inédito.
Vinte e três de julho de 2014, véspera do dia de São Vitor. De novo em Belo Horizonte (MG). A atleticana Vitória Galo de Nascimento, ao completar 30 anos, conquista o título de miss Clube Atlético Mineiro! Além da beleza típica das Alterosas, Vitória contou, no caminho e nas pedras deste, com as tradicionalíssimas fé e solidariedade mineira para chegar até lá!!!
A mais bela das atletikannes, ops atleticanas!, antes de chegar à vitória no concurso, lutara com outra desconhecida, e por isso temida, adversária, a polimiosite. Patologia evolutiva representada pela inflamação generalizada dos músculos. O processo teve início em 2004 e, ainda sem um diagnóstico preciso, veio a sofrer o agravamento do quadro, com o enrijecimento e paralisação gradativa da musculatura.
A doença chegou a tal ponto de impedi-la de engolir e deixá-la muda, pois os músculos não realizavam os movimentos de deglutição e suas cordas vocais paralisaram totalmente. As dores no corpo se intensificavam, o que a impedia de realizar coisas simples como abrir uma maçaneta de porta. Por conta dos engasgos contraiu pneumonia e teve que ser hospitalizada.
Em meados de maio de 2005, com o diagnóstico da doença iniciou o tratamento com medicamentos, fisioterapia e acompanhamento com fonoaudiólogos, sendo que estes não lhe davam muitas esperanças, pois na fonoaudiologia o tratamento dela era experimental. Mas, com sua dedicação aos exercícios chatos e cansativos, o que parecia impossível começou a acontecer. Passou a emitir sons, apenas ruídos, mas já foi o suficiente para lhe trazer esperanças.
Cinco de novembro de 2014. Em menos de um mês, o Galo consegue duas façanhas inacreditáveis. Reverte duas derrotas de 2 x 0, em jogos de ida da Copa do Brasil, primeiro contra o Corinthians depois contra o Flamengo. Com direito a tomar o primeiro gol em ambos os jogos de volta e virá-los para improváveis 4 x 1. Que venha a Raposa! Nove anos depois, Vitória tem uma vida praticamente normal. Ela disse que hoje fala “pelos cotovelos”. Eu acredito!!
esse relógio é maluco, postei depois da meia-noite e ele marca 18:01... deve ser horário de primavera!!!
ResponderExcluirRsrs muito boa!
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