terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Os crimes ocultos e a inteligência descoberta…

Há um curso no mercado financeiro chamado combate ao crime de lavagem de dinheiro. Aprende-se nele que uma das fases mais importantes desse processo criminoso é a chamada “ocultação”. Nessa etapa realizam-se diversas atividades financeiras simultâneas inserindo, assim, camadas intermediárias nessa cadeia, infelizmente não a de grades, com vistas a dificultar o rastreamento e camuflar a origem do dindin.

Trago esse exemplo pois esse processo de “ocultação” me parece ser o mais utilizado pela quadrilha responsável pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson de Barros, ocorrido em 14.03.2018. Nos 4 anos do governo bolsonaro o que se verificou em relação ao caso foram mais despistes, ocultações e acobertamentos do que propriamente investigações. Haja inteligência para isso!

Nesse emaranhado de nomes e acontecimentos, que têm mais confundido o caso do que esclarecido, a única coisa certa por enquanto é o envolvimento das milícias. Só não se sabe ainda até em quais vizinhanças essa milícia avança. Há porteiros, seguranças, vizinhos, amigos, homenageados, assessores e milicianos de todo lado. Só não se chega aos nomes dos mandantes dos assassinatos.

Até o rumoroso “divórcio” do então ministro da Justiça, Sr. Marreco Quase Cassado, com o presidente da República de turno, Sr. Genocida inelegível, foi provocado pelas investigações da Polícia Federal. À época, o ex-ministro saiu do governo, que ele ajudou a implantar ao mandar o adversário para a cadeia, com a grave acusação de que “bolsonaro interferia na Polícia Federal para proteger a família e aliados de investigações”. Lembram? O cronista policial de botequim e o Google não esquecem!

Mas assim como na vida, na política há reconciliações! Até com direito a cochichos, segredinhos e cumplicidades, como se viu no debate presidencial. É claro que a reconciliação fica mais fácil quando o acusado precisa dos votos moristas para se reeleger presidente e o acusador dos votos bolsonaristas para se eleger senador. Ficou dito pelo não dito, o acusado pelo não acusado e tudo ficou devidamente ocultado ou camuflado! Assim como fica o dinheiro no caso do crime de lavagem de dindin e o mandante no caso do crime de assassinato de Mariele e Anderson.

Mas a esquerda, essa comunistada, não perdoa! Só que agora se superaram em suas invenções caluniosas contra o pobre genocida, ladrão de jóias, dos cofres públicos, de pobre, de trabalhador, do meio ambiente e etc. Descobriram, vejam só, a inteligência do bolsonaro! 

Computadores, notebooks e celulares ao mar!


terça-feira, 16 de janeiro de 2024

As cataratas e a Enel...

Descobri recentemente que Foz do Iguaçu é o terceiro destino mais visitado por turistas estrangeiros no Brasil. Bom, então como bom brazuca resolvi conhecê-la. Cidade fronteiriça com Argentina e Paraguai abriga as cataratas do Iguaçu e a Usina hidrelétrica binacional de Itaipu, maior geradora de energia do mundo.

Além do gigantismo e encanto das cataratas, das belezas naturais e das riquezas de fauna e flora, o que chama atenção é a sua história. Em 1916, a passagem de Santos Dumont por lá mudou o destino de Foz do Iguaçu. O pai da aviação resolveu dar seu pitaco fluvial. Até então a área pertencia ao uruguaio Jesus Val e Dumont intercedeu junto ao Presidente do Estado do Paraná, Afonso Camargo, para que a área fosse desapropriada e tornada patrimônio público.

Criou-se assim o Parque Nacional do Iguaçu, hoje com 185 mil hectares. O parque, rica reserva natural, é administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Apesar de não contemporânea, que bela, mágica e histórica tabelinha, Santos Dumont e Chico Mendes.

E a Enel com isso, ô cronista de catarata? Tudo a ver! Faz algum tempo que prometi aos meus abnegados seguidores um rabisco que versasse sobre o tema privatizações. Nada mais icônico do que a história das Cataratas. Ela joga uma luz na questão da Enel. Principalmente porque fornecer energia elétrica não é o forte da empresa privada de energia elétrica!

Assim como é inconcebível imaginar que riquezas naturais de um País fiquem nas mãos de alguns privilegiados, também creio que não faz sentido deixar para iniciativa privada, que busca tão somente lucro e retorno financeiro para seus acionistas, controlar setores estratégicos como energia elétrica. E saneamento básico, como quer o miliciano carioca, flamenguista e se não bastasse afilhado de genocida!!

Apesar dos neoliberais defenderem que a mão invisível do mercado deve regular a economia, o único movimento que se vê dessa mão aí é o de bater a “carteira” do trabalhador, do pobre e do cidadão em geral. Seja nas Americanas ou na privataria da Eletrobrás , né João Paulo?