domingo, 30 de junho de 2013

SEU SORRISO NÃO PODE APAGAR...

Como de hábito, hoje despertei cedo. Ainda meio que sonolento e atordoado, também como de costume. Acordei sob o impacto de uma preocupante notícia. Minha companheira estava sem roupa. E longe de mim! E não se trata de metáfora, força de expressão ou sentido figurado. Encontrava-se distante geograficamente! Remotamente afastada deste agora apreensivo escriba.

Atônito, perambulei pelo quarto à procura de uma saída ou quem sabe de uma entrada... Ainda toquei a cama, ao lado de onde eu dormira, assim como que procurando alguém, que sabia que lá não estava. Incrédulo, apanhei de novo o celular, reli a mensagem e uma vez mais fui torpedeado por aquela bombástica notícia: “sumiu minha bagagem”. Será que o piloto também havia sumido??

Relutante, voltei à cama e tentei dormir mais um pouco. Triste tentativa, tive êxito! E sonhei, ou melhor “pesadelei”. Nele, toda a tripulação de uma certa aeronave de uma determinada companhia tupiniquim dançava o "créu" em trajes íntimos. Tudo isso no palco de uma boate chamada "Gol contra" na Pampulha, terra do Sr. Aécio Neves, rival do Sr. José Serra na disputa pela indicação como candidato à presidência pelo PSDB em 2010. Mas o que interessa isso agora???  Voltemos ao “créu”!!

As aéreas moças daquela intrépida tripulação, além dos topetes impecáveis, usavam trajes menores que tinham como acessório uma espécie de "meia manga", branca de lycra, alegoria braçal criada por um estilista celestial, um tal de Constantino Armani. Este, além de modista, parecia ser também uma espécie de animador daquele festivo grupo.  Algumas moças  desfilavam de odaliscas, com mascaras de oxigênio, enquanto outras empurravam carrinhos alegóricos, servindo aos frequentadores da casa noturna, barras de cereais light, balas de café com adoçante, suco de laranja do Paraguai diet e palitos de dentes reutilizáveis.

Depois de alguns acordes daquela "obra-prima" do cancioneiro popular dei um pulo da cama e “créu”... sacudi. Ufa! Foi um sonho, transpirando conclui. Ainda aturdido  pelos devaneios do soturno cochilo, voltou-me à mente  a preocupação com minha companheira sem vestes. Vesti-me - não extraviaram meu guarda-roupa -  e fui trabalhar, pois à aquela altura, de não sei quantos pés, só me restava xingar o “mala” que criou  o infalível sistema de transporte de  bagagens dos aeroportos verde-amarelos. Good trip!